Meu Bebê

Meu Bebê

Páginas

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Homenagem as tentantes!


Sonhar a cada 21 dias com seu sorriso, e desejar que a primavera brote no ventre. Tentar para que o amor não se acabe no momento e permaneça dentro si... para sempre. São tentantes estas guerreiras que amamentam sonhos de ninar! São tentantes estas sonhadoras que, muitas vezes, com lágrimas guerreiam... Cada ciclo renovam as suas forças e com a espada da vida desafiam diagnósticos, pesadelos e tragédias... E a cada estação que seu corpo aponta elas enfrentam os medos, as inseguranças e lutam. São tentantes e sem saber já são mães.. pois carregam no coração o embrião de um sonho, o sonho de um milagre... ...o milagre da Vida! (autor desconhecido)

QUER ENGRAVIDAR TEM QUE TOMAR ÁCIDO FÓLICO!

ATENÇÂO: O ácido fólico não tem contra-indicação, não causa efeitos colaterais e não engorda. A ingestão da vitamina deve ocorrer antes de engravidar porque as divisões celulares ocorre nas primeiras semanas de gravidez. As mulheres que tomam o ácido fólico depois do resultado do teste de gravidez correm o risco da anomalia já estar em processo

Recebi esta mensagem de uma visitante que tenta engravidar há algum tempo e não toma o Ácido Fólico porque nunca teve indicação médica.

"o acido folico, foi uma amiga q me perguntou, engraçado eu sempre comentei com meus medicos la no brasil q estava tentando engravidar ,eles nunca me passaram essa vitamina"

Exemplo dessa desinformação é uma pesquisa feita num hospital estadual de São Paulo. Cem grávidas foram entrevistadas e quando perguntadas sobre a utilização do ácido fólico, pasmem! 91 disseram que não haviam tomado a folato. As outras nove gestantes disseram que a ingestão da vitamina começou depois de dois meses da concepção, quando o folato já não é mais eficaz para a prevenção dos defeitos do tubo neural. As grávidas entrevistadas atribuiram desconhecimento ou gravidez inesperada como justificativa para o não uso do ácido fólico. A medicação é distribuída na rede SUS e nas farmácias custa entre 4,50 e 15,00 dependendo da marca.

  1. Por se tratar de uma vitamina hidrossolúvel, o excesso de ácido fólico é eliminado pela urina. Mesmo em altas doses, não há estudos que demonstrem efeitos tóxicos à mulher ou ao bebê.

Toda mulher que deseja engravidar deve usar ácido fólico antes e durante a gestação para diminuir os riscos de ter um filho com defeito do tubo neural, parto prematuro, aborto espontâneo e síndrome de Down, nesse caso 20% estão ligados a fatores genéticos, situações em que não é possível a prevenção. Os médicos não aconselham engravidar com o nível desta vitamina abaixo do normal. Em alguns países os médicos prescrevem o ácido fólico para todas as mulheres em idade fértil, estejam elas querendo engravidar ou não. O ideal é Tomar ácido fólico durante pelo menos três meses antes e depois de engravidar. Algumas mulheres começam com a vitamina após as primeiras semanas de gestação, o que não é o adequado, pois as alterações no feto ocorrem no início da gravidez. Quando a gravidez chega ao segundo trimestre, o suplemento não é mais necessário, embora o uso não prejudique você nem a criança.


Por que não consigo engravidar!

Às vezes, mesmo quando não há problemas de saúde, a gravidez não vem. Aqui, especialistas em reprodução humana dão dicas para você aproveitar ao máximo sua fertilidade.

Calcula-se que 1 em cada 8 casais tem dificuldade para engravidar. Em cerca de 40% dos casos, a causa da infertilidade está relacionada a problemas com a saúde da mulher e em 40%, a do homem.

Também existe a possibilidade de ser uma combinação do casal em 20% das situações. No geral, antes dos 35 anos, é considerado normal a mulher levar até 1 ano para ficar grávida. A partir daí, o prazo cai para 6 meses.

Mas nem sempre a questão é fisiológica. Às vezes, até mesmo a ansiedade atrapalha. Se esse for o seu caso, saiba que algumas mudanças no estilo de vida podem aumentar as chances de gravidez.

A seguir, listamos dez dicas de especialistas em reprodução humana para você aproveitar ao máximo sua fertilidade. Confira!

1 Olho na saúde O primeiro passo para usar a fertilidade a seu favor é observar se está tudo bem com o organismo. Verifique se anda sentindo algum incômodo, dores que até então não chamaram a atenção, mudanças bruscas de peso ou de humor. Comente com o médico. Sintomas como esses, por exemplo, podem indicar uma disfunção da tireoide, que compromete as chances de engravidar. Atenção também com as doenças sexualmente transmissíveis. Muitas vezes, elas passam despercebidas, não são tratadas e também podem dificultar a gravidez.

2 Acerte o passo com a natureza

Saber das manhas da fecundação também a favorece. Um espermatozoide sobrevive de três a quatro dias no corpo da mulher. Mas o óvulo tem vida menor, cerca de 12 horas.

Se o gameta masculino chegar ao organismo feminino antes do dia da ovulação, aumentam as chances de concepção. Aí começam os problemas, porque a ovulação, na teoria, acontece no 14o dia do ciclo menstrual, mas na prática é difícil saber o dia exato. Então, é melhor ter relações todos os dias nesse período? Não, porque a quantidade de espermatozóides diminui com a freqüência de ejaculações. É preciso encontrar um equilíbrio. Os médicos aconselham manter relações sexuais dia sim, dia não pelo menos nas duas semanas que antecedem a ovulação.

3 Aposte nas vitaminas

O ácido fólico, bem como outras vitaminas encontradas em complexos específicos para gestantes, previne malformações no feto porque melhora a qualidade do óvulo e diminui a ocorrência de problemas em sua divisão celular e implantação no útero, depois de fecundado. Os suplementos, também receitados para os homens, ainda favorecem a motilidade e a qualidade dos espermatozoides, dando-lhes mais energia. Peça orientação ao médico sobre o que tomar.

4 Diminua o cigarro

O ideal mesmo é parar de fumar. Nas mulheres, o cigarro pode afetar a produção de hormônios importantes para o equilíbrio do organismo, como o estrógeno. O déficit desse hormônio, por exemplo, interfere no amadurecimento dos folículos, que serão os futuros óvulos, e no desenvolvimento destes, mais tarde. Os homens que fumam podem ter espermatozóides com um menor potencial de fertilização, pois a nicotina prejudica sua morfologia.

5 Evite o álcool

Tomar uma garrafa de vinho ou cinco doses de outra bebida alcoólica destilada por semana pode reduzir até 40% a chance de uma gravidez. Isso porque o álcool interfere tanto no funcionamento do ovário, desregulando o ciclo menstrual, quanto no dos testículos, que vão produzir espermatozoides de má qualidade. Sem falar no efeito negativo que pode causar no desempenho sexual.

6 Fuja das drogas

Naturais ou sintéticas, como a maconha e os anabolizantes, as drogas não combinam com o desejo de engravidar. Assim como o álcool, atuam nos ovários e nos testículos, afetando a qualidade dos gametas produzidos. Os efeitos colaterais também não têm nada a ver com sexo.

7 Equilibre a balança

Aqui não é somente uma questão de números, mas de vida saudável, já que um estilo desregrado de alimentação geralmente leva ao excesso de peso, que resulta na alteração da produção de hormônios sexuais importantes para a ocorrência de uma gestação. Evite frituras, gorduras e doces, e faça exercícios. Uma boa corrida a dois no parque pode até ser bem afrodisíaca...

8 Seja flexível

Não acredite só no que é cientificamente comprovado. Confira também dicas populares. Uma delas: se logo depois de uma relação, a mulher continuar deitada na cama, relaxando, as chances de engravidar aumentam. Vale até tirar uma soneca. Se colocar um travesseiro no quadril para se manter mais elevada, é melhor ainda. O que não pode é levantar, ir tomar banho, etc. Pouquíssimos médicos assinam embaixo, mas não custa tentar. Mal não faz.

9 Fique zen

Bem, depois de seguir as orientações anteriores, só falta relaxar. Sim, porque o estresse ou ansiedade, segundo a experiência dos médicos em consultórios, altera, sim, a fertilidade. Pense que, no mínimo, quem está estressado vira para o lado e dorme. Apele para meditações, aromaterapia. O importante é relaxar.

10 Invista nos chamegos

E relaxada você estará mais propensa a criar clima de romance com o parceiro. Porque, lógico, quem quer engravidar precisa transar. Muito. Do contrário, de nada adiantou ler tudo isto.

Fonte: revista crescer


10 duvidas freqüentes sobre a SOP!

A mulher que apresenta ovários policísticos produz uma quantidade maior de hormônios masculinos, os andrógenos, fator que pode afetar a fertilidade feminina.

O principal problema que este desequilíbrio hormonal provoca está relacionado com a ovulação.

A testosterona produzida pela mulher interfere nesse mecanismo e, ao mesmo tempo, aumenta a possibilidade da incidência de cistos, porque eles resultam de um defeito na ação dos hormônios do ovário, impedindo a ovulação.

A seguir, esclareço as dúvidas mais comuns sobre a doença:

1) Quais são os principais sintomas da síndrome dos ovários policísticos?

São as alterações menstruais. A mulher menstrua a cada dois ou três meses e, freqüentemente, tem apenas dois ou três episódios de menstruação por ano. Outro sintoma é o hirsutismo, ou seja, o aumento de pêlos no rosto, nos seios e na região mediana do abdômen. A obesidade também é um sintoma freqüente. Na verdade, a obesidade piora a Síndrome. Às vezes, a paciente não tem as manifestações sintomáticas, mas quando engorda, elas aparecem.

2) Alterações menstruais muitas mulheres têm. Existe algum tipo que seja característico da síndrome do ovário policístico?
Menstruações espaçadas é a principal característica dessas alterações. Mulheres com ovários policísticos têm apenas dois, três ou quatro episódios menstruais por ano.

3) Em que fase da vida da mulher, a Síndrome costuma aparecer?
Ela começa na puberdade e vai até a menopausa. Alguns casos tornam-se assintomáticos com o tratamento, mas é uma doença crônica. Por isso, é comum a mulher com ovário policístico procurar vários especialistas, ao longo da vida, em busca de tratamento. No entanto, a importância que se dá ao caso, depende da fase da vida que a mulher atravessa.
Na puberdade e na adolescência, os pêlos causam maior incômodo. Depois, na idade do casamento, preocupam as alterações menstruais, que podem ser sinal de infertilidade. Há, também, o momento em que a obesidade representa o maior inconveniente. A Síndrome assume maior ou menor relevância, de acordo com a fase de vida da mulher e, conseqüentemente, o tratamento deve respeitar os sintomas que se destacam em determinado período.

4) Como se faz o diagnóstico da Síndrome dos Ovários Policísticos?
O diagnóstico da doença ficou muito facilitado com o emprego do ultra-som. Antigamente, fazíamos uma pneumopelvigrafia, um exame invasivo porque se aplicava uma injeção de ar no abdômen para visualizar melhor os órgãos pélvicos e tirava-se uma radiografia. Hoje, a sonda do ultra-som sobre a superfície externa do abdômen permite um diagnóstico preciso.
Normalmente, os ovários policísticos são visualizados por meio do exame de ultra-som ou no de toque realizado no exame ginecológico de rotina. Às vezes, basta examinar a paciente para localizar os dois ovários aumentados. O ovário tem mais ou menos 9cm³.
O ovário policístico chega a ter 20cm³, quer dizer, o dobro do volume. Além disso, sua aparência é típica: fica coberto por uma capa branca semelhante à albugínea que envolve o testículo, e os cistos formam uma saliência na superfície.

5) Qual a diferença entre cisto no ovário e ovário policístico?
A diferença está no tamanho e no número de cistos. Geralmente, na Síndrome, existem de 10 a 20 pequenos cistos com meio centímetro de diâmetro, enquanto os cistos de ovário são únicos e bem maiores, medindo de 3 a 10 cm.
Eles só não são únicos nos casos de estimulação ovariana para fertilização assistida, quando podem ocorrer de cinco a dez cistos grandes. Se a mulher faz um ultra-som e encontra um cisto grande no ovário, isso não quer dizer que ela corra risco maior de desenvolver a Síndrome dos Ovários Policísticos. Não há esse perigo.
Essa mulher tem, provavelmente, uma alteração no controle da função ovariana que leva à produção do cisto. Ela pode ter um problema no hipotálamo ou na hipófise, que não faz parte da Síndrome dos Ovários Policísticos, uma patologia crônica para a qual ainda não se descobriu a cura.

6) A mulher com síndrome de ovários policísticos produz mais testosterona que a mulher normal?
Quais as conseqüências deste desequilíbrio hormonal? É importante dizer que todas as mulheres produzem fisiologicamente hormônios masculinos. Na mulher, uma das funções dos andrógenos é justamente aumentar a libido.
O principal problema que este desequilíbrio hormonal provoca está relacionado com a ovulação. A testosterona interfere nesse mecanismo e, ao mesmo tempo, aumenta a possibilidade da incidência de cistos, porque eles resultam de um defeito na ação dos hormônios do ovário e isso impede a ovulação.
Os cistos representam a parada do desenvolvimento dos folículos para ovular. O folículo, normalmente, atinge um estágio em que arrebenta e expele o óvulo. Quando isso não acontece, um líquido se acumula nesse local.
Como mais ou menos dez folículos se desenvolvem todos os meses, surgirão dez ou quinze pequenos cistos característicos do ovário policístico. No entanto, essa mulher não ovula porque lhe faltam condições endócrinas para tanto.
7) O aparecimento da acne é muito freqüente nesse tipo de síndrome?
A acne é um sintoma comum na Síndrome dos Ovários Policísticos. Quando o andrógeno atua sobre o sistema pilossebáceo, aumenta a produção de pêlos e a de material oleoso pelas glândulas sebáceas, o que facilita a instalação das infecções características da acne. É importante que a causa da acne em adolescentes seja pesquisada, pois pode tratar-se de ovários policísticos.

8) Quais as possibilidades terapêuticas para o tratamento da Síndrome dos Ovários Policísticos?

O tratamento depende da fase de vida da mulher. O que é mais importante em determinado momento e qual o sintoma que mais a incomoda são perguntas que o médico que a assiste deve fazer. Como se trata de uma doença crônica, não há cura da síndrome, e sim, tratamento dos sintomas.
Uma adolescente de 15/16 anos, obesa, com pêlos e acne e perturbações menstruais, precisa primeiro tentar emagrecer. Às vezes, só a perda de peso provoca a reversão do quadro, porque a obesidade gera resistência à insulina e essa resistência produz o aumento de andrógenos, os hormônios masculinos.
Se ela não for obesa, torna-se necessário diminuir a produção dos hormônios masculinos e uma das maneiras mais simples de fazê-lo é por meio da pílula anticoncepcional. Qualquer pílula, não precisa ser uma em especial, porque todas deprimem a função ovariana e, portanto, diminuem a produção de hormônio masculino.
O anticoncepcional atua também na unidade pilossebácea, reduzindo o crescimento dos pêlos e a produção de sebo. Dessa forma, melhoram os quadros de hirsutismo, acne e as alterações menstruais, uma vez que a pílula regulariza os ciclos menstruais.

9) Como a infertilidade está associada à Síndrome dos Ovários Policísticos?
Até os 23 anos de idade, mais ou menos, mulheres com a Síndrome podem ovular esporadicamente. Sabe-se que nem todas as menstruações que ocorrem espaçadamente são ovulatórias, mas algumas são, e a mulher consegue engravidar.
É muito comum a referência de que antes dos 23 anos, elas tiveram um ou dois filhos. Depois, não conseguiram mais engravidar. Essa é uma das patologias mais simples de serem tratadas porque as mulheres, em geral, respondem ao indutor da ovulação mais corriqueiro que existe, o clomifeno.
Ele é administrado por via oral, cinco dias por ciclo, a partir do primeiro dia e é capaz de corrigir as anomalias endócrinas e provocar ovulação. Grande parte das mulheres responde bem ao tratamento e engravida. Infelizmente, algumas não conseguem porque as condições locais ficaram ruins ou o estroma produz muito andrógeno e é necessário adotar outra tática, como estimular os ovários com gonadotrofinas, o que se faz normalmente na fertilização in-vitro.
Atualmente, não empregamos mais a técnica de ressecção em cunha dos ovários. O que se faz é a cauterização laparoscópica. Através de três pequenas incisões na parede abdominal, os cistos são cauterizados. Com isso, as pacientes começam a menstruar, ovular e ficam grávidas. Muitas chegam a menstruar regularmente até a menopausa.

10) E quando estas mulheres com ovários policísticos chegam à menopausa, os problemas desaparecem?

Em conseqüência do hiperinsulinismo, essas mulheres, ao chegar à menopausa, apresentam maior risco de apresentar distúrbios cardiovasculares.
Mais freqüentemente, elas são hipertensas e desenvolvem diabetes do tipo II, justamente aquele que não é insulinodependente, porque têm resistência à insulina. Por isso, elas devem procurar tratamento pelo menos para normalizar essa resistência à insulina.
Assim, independentemente da idade, quando uma mulher tem hiperinsulinismo, uma das tentativas é utilizar a metilformina, uma substância que aumenta a sensibilidade à insulina. De 40% a 50% das pacientes respondem bem a esse esquema terapêutico, as menstruações se regularizam, os níveis de testosterona baixam e elas engravidam.